Torcedor confessa ter atirado
vaso, e advogado pede
liberdade provisória
Éverton Santana, de 23 anos, diz ter agido com outros integrantes da torcida do Santa Cruz; autuado em flagrante, será transferido para um presídio na terça-feira
05 de maio de 2014 | 19h 24
RECIFE – Integrante de uma torcida organizada do Santa Cruz, Éverton
Felipe Santiago Santana, 23 anos, confessou ter atirado um vaso
sanitário para o lado de fora do Estádio do Arruda, na sexta-feira,
atingindo e matando o torcedor do Sport, Paulo Ricardo Gomes da Silva,
de 26 anos, após o jogo entre Santa Cruz e Paraná, pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
Conhecido como "Ronaldinho", o rapaz foi preso na escola privada onde
trabalha como auxiliar de serviços gerais no bairro de Ouro Preto, em
Olinda, a partir de uma informação dada ao Disque Denúncia. Ele foi
levado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro
do Cordeiro, no Recife, onde depôs. Foi atuado em flagrante e permaneceu
encarcerado.
Ele deve responder por homicídio qualificado. Nesta terça-feira, será encaminhado para o presídio Cotel.
Seu advogado, Adélson José da Silva, irá pedir reforço na segurança do seu cliente no presídio - diante da possibilidade de ele vir a ser agredido -, além de solicitar liberdade provisória. "Éverton tem emprego fixo, endereço, família e está colaborando com a polícia", justificou.
Segundo o advogado, Éverton agiu com outros dois rapazes – um torcedor da organizada, que já conhecia, e um outro que conheceu no local. Eles arrancaram duas bacias sanitárias do banheiro e as arremessaram, da arquibancada, em direção à área externa do estádio. Silva disse que ele não soube explicar a motivação da agressão, que não foi premeditada. "Ele disse que aquilo veio na cabeça e agiu", disse. "Ele está arrependido e disposto a pagar pelo que fez".
A polícia continua as buscas para prender os outros dois envolvidos. Em parceria, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e o Disque Denúncia prometeram pagar até R$ 5 mil por informações sobre os responsáveis pela agressão.
Por decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o Santa Cruz está com interdição preventiva decretada. O presidente do clube, Antonio Luiz Neto, afirmou que iria recorrer da decisão. Segundo ele, o clube também foi vítima.
Quando a polícia quer é assim.
Alexandre Gondim/JC Imagem
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Ele deve responder por homicídio qualificado. Nesta terça-feira, será encaminhado para o presídio Cotel.
Seu advogado, Adélson José da Silva, irá pedir reforço na segurança do seu cliente no presídio - diante da possibilidade de ele vir a ser agredido -, além de solicitar liberdade provisória. "Éverton tem emprego fixo, endereço, família e está colaborando com a polícia", justificou.
Segundo o advogado, Éverton agiu com outros dois rapazes – um torcedor da organizada, que já conhecia, e um outro que conheceu no local. Eles arrancaram duas bacias sanitárias do banheiro e as arremessaram, da arquibancada, em direção à área externa do estádio. Silva disse que ele não soube explicar a motivação da agressão, que não foi premeditada. "Ele disse que aquilo veio na cabeça e agiu", disse. "Ele está arrependido e disposto a pagar pelo que fez".
A polícia continua as buscas para prender os outros dois envolvidos. Em parceria, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e o Disque Denúncia prometeram pagar até R$ 5 mil por informações sobre os responsáveis pela agressão.
Por decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o Santa Cruz está com interdição preventiva decretada. O presidente do clube, Antonio Luiz Neto, afirmou que iria recorrer da decisão. Segundo ele, o clube também foi vítima.
Quando a polícia quer é assim.
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