CAMARAGIBE: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO IMPEDE O SINDICATO DE COMPOR O CONSELHO MUNICIPAL
O Conselho Municipal de Educação de
Camaragibe (CME), existia de direito mais não de fato. Em 2010,
professores componentes da entidade representativa da categoria
resolveram somar para fazer valer o funcionamento e angariar melhoria
monitorando verbas e ações da educação. Passaram a exigir o cumprimento
da lei e cobrar execução de obras além de prestação de contas da gestão,
ficando na lista dos 'maus vistos'.
Desde o início da atual gestão, membros
do conselho e secretaria de educação tem se reunido para elaboração de
uma nova lei para o conselho municipal de educação, onde constaria a
representação sindical tendo em vista a garantia de participação ampla
do controle social nos reclames da sociedade pela transparência pública e
privada.
Em meados deste ano, o Ministério da
Educação exigiu uma comprovação de funcionamento dos conselhos
municipais e a prefeitura rapidinho enviou documento para a presidente
do CME, solicitando sua assinatura comprovando o funcionamento do mesmo.
Ocorre que, agora, a mesma secretaria que reconheceu a coordenadora do sindicato como presidente do CME, hoje, desconhece.
Em assembleia geral, servidores
escolheram nomes de profissionais da educação para compor a nova gestão
do conselho e nela, constava nomes de representantes da entidade
representativa da categoria escolhidos democraticamente.
Recentemente, o departamento de projetos
especiais da prefeitura, desrespeitando o conselho em exercício,
decidiram sem nenhuma informação a seus membros, que não haverá
representação do sindicato na nova composição do Conselho Municipal de
Educação.
A categoria está indignada pela atitude autoritária e ante democrática da gestão. Quem trabalha certo, não teme fiscalização.
Faz-se necessário a união de todos que
lutam pelo controle social, conselhos e entidades afins para a garantia
da ampliação de participação e contra qualquer tipo de opressão e
perseguição contra aqueles que lutam permanentemente por uma cidade
melhor.
Se a gestão "manda" no conselho onde fica a tão falada autonomia do órgão?
Laudicéa
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