CAMARAGIBEEMFOCO

CAMARAGIBEEMFOCO
BLOG CAMARAGIBE EM FOCO

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

POLÍCIA FEDERAL

Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira (1º)
 mandados da oitava fase da Operação Zelotes em São 
Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. A Operação investiga 
organizações criminosas que atuavam na manipulação
 do trâmite de processos e no resultado de julgamentos
 no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
No total, são 21 mandados de busca e apreensão e 13 de
 condução coercitiva nos três estados. Entre os alvos está 
o Bank Boston, Itaú, escritórios de advocacia e de consultoria
 contábeis. Dez ds 11 mandados de condução coercitiva já
 foram cumpridos em São Paulo. O homem não localizado é 
um advogado chamado Walcris Rosito, ele trabalhava no Bank
 Boston e quando o Itaú comprou o banco, ele foi trabalhar no
 Bank of America.
O Itaú informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a PF 
fez diligência nas dependências do Itaú Unibanco na manhã desta
 quinta. Segundo a instituição, o objeto da operação foi a busca de 
documentos relativos a processos tributários do BankBoston.
"Esta manhã a Polícia Federal fez diligência nas dependências do 
Itaú Unibanco. O objeto da operação foi a busca de documentos
 relativos a processos tributários do BankBoston. O Itaú Unibanco
 esclarece que em 2006 o Itaú adquiriu, do Bank of America, as 
operações do BankBoston no Brasil. O contrato de aquisição não 
abrangeu a transferência, para o Itaú, dos processos tributários do
 BankBoston. Esses processos continuaram de inteira responsabilidade
 do Bank of America. O Bank of America é, assim, o único responsável
 pela condução desses processos. O Itaú não tem qualquer ingerência
 em tal condução, inclusive no que se refere a eventual contratação
 de escritórios ou consultores. O Itaú Unibanco permanece totalmente 
à disposição das autoridades", diz nota.
O G1 também procurou o Bank of America e aguarda posicionamento.
Segundo a PF, por meio de sua assessoria de imprensa, esta nova etapa
 da operação aponta a existência, entre os anos de 2006 e 2015, de 
conluio entre um conselheiro do CARF e uma instituição financeira.
A PF identificou que houve sucesso na manipulação de processos 
administrativos fiscais em ao menos três ocasiões. Os investigados poderão
 responder, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção 
ativa, corrupção passiva, advocacia administrativa tributária e lavagem
 de dinheiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário