S.O.S CAMARAGIBE: A SAÚDE PÚBLICA COLAPSOU APÓS AS ELEIÇÕES
Mal terminou o processo eleitoral e, com a certeza da derrota, a
Gestão Municipal de Camaragibe, que já não estava bem e há três
anos, penalizava a comunidade - com falta de tudo - e os
trabalhadores - com retirada em massa de seus direitos -, agora
retira sua máscara por completo.
Ao invés de começar demitindo os Cargos Comissionados - que não
são poucos - a prefeitura passou a demitir os profissionais de saúde
contratados e pagos por empenho que serviam nas emergências,
na Maternidade e no Laboratório (LAMUC) de uma só vez.
Nas Unidades de Saúde, além da falta de quase tudo, a ordem é não
encaminhar ninguém para exames, pois não há cota.
A maternidade, que passou o ano de 2015 inteiro fechada, agora
está sem atendimento por falta de pessoal.
Os profissionais médicos da maior emergência de Camaragibe
publicaram nas redes sociais comentários sobre a impossibilidade
de prestarem um bom atendimento à população, pela falta de
condições. Antes o problema era estrutural, e agora também de
recursos humanos. A medida atingiu toda a categoria, inclusive os
dentistas. No momento, a emergência só está atendendo caso de
vida ou morte.
Em fevereiro, a prefeitura assinou um Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) no MPPE, 4ª Comarca, Camaragibe, no qual se
comprometeu a convocar profissionais de Saúde do Concurso
de 2012 - o que não cumpriu. Pelo contrário, quase todos os
dias chegavam mais profissionais pagos por empenho que
supostamente serviriam de “cabos eleitorais”. Tanto é que, o
comentário no serviço era de que, para os que não
participassem dos movimentos e comícios, a pena seria demissão
imediata.
Em agosto, a Secretaria de Saúde realizou um recadastramento
para analisar o quantitativo dos efetivos, como se a prefeitura
não soubesse, para posteriormente abrir concurso ou seleção
pública. Neste caso, seria mais uma irregularidade, tendo em
vista o Concurso ter sido prorrogado em 22 de maio de
2015 por mais 02 anos.PRORROGAÇÃO DO CONCURSO 2015
A população está em pavorosa pela decadência da cidade e
pelo prejuízo sem precedentes à saúde do povo. Que a forma de
contratação ora utilizada precisava ser revista, isso é certo.
Porém, antes seria necessário convocar os concursados para
não deixar os munícipes à deriva. Uns comentam que a
prática tirana é nata dessa Gestão, outros, que é uma
retaliação à cidade pela derrota nas eleições.
Seja como for, o Ministério da Saúde já tomou
conhecimento do fato. Os funcionários esperam uma solução,
por se verem sobrecarregados, e a população espera uma
solução urgente para as suas necessidades!
Nenhum comentário:
Postar um comentário