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domingo, 23 de outubro de 2016

PIOROU O TRANSPORTES

Leitores fazem queixas de transporte público em Boa Viagem e Camaragibe 


Diariamente chegam à Redação  queixas de leitores sobre o transporte público do Recife. Agora é o corretor Izaldo Correia. Ele diz não entender como em época em que se discute tanto a mobilidade, as linhas e roteiros dos opcionais sejam “tão restritas”. Ele sempre usa o coletivo da linha 072, em Piedade. Mas diz que o ônibus sempre chega cheio, com usuários em pé. “Acabo até desistindo de viajar”, desabafa. E acrescenta: “Curioso é que essa é a única linha que atende Boa Viagem, no sentido subúrbio cidade, que vai até a Rua Ernesto de Paula Santos”, reclama. Afirma que antes mesmo de chegar ao Shopping Guararapes, os coletivos já estão lotados. “Quem quiser pegar ônibus com ar naquele trecho, mesmo pagando R$ 4,60 de tarifa, viaja em pé”. Afirma que a linha 042 Aeroporto, que também serve a Boa Viagem, tem tarifa de R$ 3, e seus coletivos também andam “cheios”. E indaga: “Já não é hora de se pensar em criar uma outra linha, para Boa Viagem com ar condicionado? Que atendesse a Pracinha do terminal e outros locais como a Avenida Antônio Falcão, que agora tem até condomínio de luxo?  A região onde ficam os colégios Santa Maria e Boa Viagem também se ressente da falta de transporte público”.
Outro que reclama é Ernesto Maia, de Camaragibe, que fica na Região Metropolitana. Há alguns dias ele queixou-se da escassez de coletivos na linha 2460, Camaragibe – Príncipe. Mostrou que em 2013, aquela linha possuía 14 carros, com 81 viagens diárias. Em 2014, o número de viagens caiu à metade, com sete carros. E em 2015,  elas eram 34 por dia. A partir de 16 de setembro, o número caiu de novo: quatro carros, para 28 viagens.  Ao JC nas Ruaso Grande Recife Consórcio de Transportes informou que número de viagens vem caindo por falta de demanda. “A mim o Consórcio disse que a programação da referida linha está compatível com o programado. Contudo, os monitoramentos serão realizados de forma sistemática. Ao mesmo tempo, pediremos maior fiscalização”. A resposta não convenceu o usuário, que voltou a escrever ao JC. 
“Devemos questionar o seguinte: a demanda não cai automaticamente ou por desinteresse dos usuários. Em Camaragibe há muitas pessoas que trabalham nos bairros do Espinheiro, na Soledade, ou estudam na Universidade Católica ou no Senac. Ou que vão ao Hospital Osvaldo Cruz. São locais por onde ele passa. Se a demanda reduziu, não foi por conta dos passageiros, mas devido à redução de viagens. E é uma conta simples. Porque veículos, desde 2011, estão lotados. No fim, é bem cômodo para o Consórcio culpar o passageiro, e não a economia de frota das empresas”. O usuário lembra que necessitam de maior número de coletivos, até porque os BRTs programados para aquela área ainda não estão funcionando como deveriam. “Atrasos são constantes. Os veículos são velhos. Utilizando a desculpa da vinda do BRT, Consórcio encerrou atendimento de várias linhas que iam até o Centro. Mas ali o BRT não chegou”, diz. Com a palavra, o Grande Recife Consórcio de Transportes.


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