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segunda-feira, 14 de maio de 2018

URNA ELETÔNICA

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concluiu, na última terça-feira (8), o Teste Público de Segurança nas urnas eletrônicas. O objetivo era verificar se as vulnerabilidades encontradas no sistema da urna eletrônica, em 2017, foram resolvidas. No ano passado, professores universitários conseguiram acessar as chaves criptográficas do software, ou seja, acessá-lo.
Desde 2009, o TSE realizou quatro rodadas de checagem de segurança para identificar pontos frágeis no software usados nas urnas eletrônicas. A Justiça Eleitoral nunca achou evidências de fraudes em eleição, como a violação do sigilo dos eleitores ou a transferência de votos entre candidatos.
Porém, o professor da Unicamp (Universidade de Campinas) Diego Aranha, em conjunto com outros acadêmicos de universidades renomadas — Federal de Pernambuco, Federal de São Carlos (SP) e Federal de Campina Grande (PB) —, conseguiu planejar ataques ao sistema que comprovam a viabilidade de interferir no resultado das urnas.
Não dá para dizer que é seguro, apesar de estar em uso há mais de 20 anos.
A urna brasileira não satisfaz os requisitos nem de segurança nem de transparência.
As vulnerabilidades foram interpretadas como defeitos do software.
"O TSE sempre tenta mostrar que o sistema é seguro, quando as evidencias técnicas apontam para o sentido contrário. Não dar tempo não é justificativa para dizer que o sistema confiável. Esse argumento me parece desonesto", afirma o professor Aranha

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