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terça-feira, 9 de julho de 2013

BOA PERGUNTA

Cadê os Lucros? Turismo e comércio sem lucro com Copa das Confederações

Pesquisa mostra que, no Recife, 92% dos torcedores eram pernambucanos
Amanda Claudino

Se uma das propostas da Copa das Confederações era movimentar o turismo do País, o objetivo não foi alcançado, conforme pesquisa divulgada ontem pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Cerca de 85% dos torcedores que foram aos estádios brasileiros moravam no mesmo estado onde estava sendo realizado o jogo. No Recife, uma das cidades-sede do evento esportivo, o número salta para 92%, dos quais 64% eram da Capital. Os dados revelam, ainda, que o baixo número de visitantes impactou, diretamente, no desempenho do comércio.
Embora 83% dos comerciantes acreditassem no potencial do evento esportivo, 68% dos consumidores afirmaram que não tinham intenção de fazer compras nas cidades-sede. Diretor-executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife), Fred Leal confirma que o torneio de futebol não provocou uma repercussão positiva no comércio.
“O mês de junho não foi bom para o comércio de forma geral, mas isso foi ocasionado por uma série de fatores: manifestações, chuvas, São João e feriados nos dias de jogos”, pontuou. Por aqui, somente 30% dos consumidores afirmaram que iam comprar algum item na Copa das Confederações e, deste total, 47% optaram por souvenir e lembrancinhas. “O evento beneficia alguns setores específicos, como o de lojas de esportes”, analisou Leal. O perfil dos torcedores nos estádios, no entanto, coincidiu com esperado. A maior parte deles era formada por homens (62%), das classes A e B (75%). A pesquisa aponta que 56% deste grupo não se planejaram financeiramente para participar do evento. “Pelo valor do ingresso, não era um programa barato. É um evento frequentado por quem tem mais dinheiro e nos dá uma ideia do que pode vir a ser a Copa do Mundo”, confirmou o gerente Financeiro do SPCBrasil, Flávio Borges.
Por aqui, no entanto, a situação foi diferente. “Recife foi a cidade onde os consumidores mais se organizaram para ir ao evento. Acreditamos que isso tem a ver com a renda local, que é
mais baixa que a de Brasília, onde as pessoas não se organizaram”, argumentou. De modo geral, a Copa das Confederações recebeu nota sete. O item com a melhor avaliação foram as arenas, com 88% de aprovação.
Nacionalmente, hospedagem (58%) e comércio em geral (57%) completam o ranking. Mobilidade urbana, estacionamento, transporte público e saúde, na contramão, foram os itens com piores avaliações. “A maior parte dos consumidores avalia que o Brasil não está preparado, embora, de modo geral, o evento tenha sido bem avaliado. As manifestações não estão dissociadas da Copa”, destacou Borges.
 
tirado do blogcamaragibepe 
 
 Será que alguém pode dizer quem teve lucro, ou será que o lucro só vem em 2014.?
 
 
 
Potiguara 

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