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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

MPPE INGRESSA AÇÕES CIVIS CONTRA CAMARAGIBE

PREFEITO DE CAMARAGIBE ACUSADO

 DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

 

Recife, sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
PATRIMÔNIO PÚBLICO
Diário Oficial  do Estado de Pernambuco
Ministério Público Estadual
Ano XCI  Nº 10 Recife, sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou com duas Ações Civis, sendo uma por Ato de Improbidade Administrativa, contra o prefeito do município de Camaragibe, Jorge Alexandre Soares da Silva e o escritório de advocacia Ferraz & Oliveira Advogados Associados. O chefe de Gabinete da prefeitura, Marcos Ferreira Marques e o advogado Antônio Eduardo de França Ferraz também estão representados em uma Ação Civil Pública (ACP). O município contratou o escritório de advocacia para exercer as funções da Procuradoria Municipal, em detrimento aos servidores aprovados no concurso público de 2012. O MPPE quer que o município nomeie os candidatos aprovados e seja declarado nulo o contrato administrativo celebrado com o escritório de advocacia. As ações são de autoria do promotor de Justiça Salomão Abdo Aziz Ismail Filho. De acordo com o promotor, o município de Camaragibe terceirizou os serviços que deveriam ser prestados pela Procuradoria do Município pelo valor de R$ 76.320,00. A
prefeitura ainda está arcando com os custos de quatro advogados comissionados no valor de R$19.054,92, quando, conforme edital do concurso, a remuneração do cargo de procurador é de R$ 1.313,56. “A questão é de pura matemática: a nomeação de seis procuradores concursados teria, inicialmente, um custo mensal de somente R$ 7.881,90, em detrimento dos valores absurdos gastos com advogados comissionados ou contratados, inclusive um escritório de advocacia” explica o promotor de Justiça. No texto dos documentos, o promotor de Justiça destaca que há uma afronta aos princípios administrativos, da moralidade e do concurso público. Vários advogados foram contratados sem concurso para exercer as funções de procurador, mesmo existindo candidatos aprovados no certame,específico para o cargo. Existem dentro da estrutura da Procuradoria Municipal quatro cargos comissionados (fora os de procurador-geral e procurador-geral adjunto) ocupados por servidores não concursados sendo divididos da seguinte forma: procurador para convênios e contratos, assessor jurídico consultivo, assessor jurídico para relações institucionais e assessor jurídico para processos legislativos. 

Fonte:Diário Oficial
 
 





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