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domingo, 19 de março de 2017

INTERVENÇÃO NA COOPERATIVA


Intervenção na Cooperune flagra arrecadação financeira irregular 
A ação aconteceu na noite de ontem na garagem da cooperativa 

Na noite do sábado (18) interventores receberam denúncia de desvio de dinheiro por parte de cooperativados. A Guarda Municipal de Camaragibe ao realizar a operação flagrou dinheiro, parte do apurado durante as atividades do dia, na mala de um carro preto, de propriedade de um dos cooperativados, na garagem dos ônibus. O procedimento correto, neste caso, seria depositar, no setor financeiro da cooperativa, mais especificamente em um duto de acesso à área, a quantia apurada para que na segunda-feira, primeiro dia útil da semana, fiscais possam fazer conferência dos valores arrecadados. Os envolvidos foram conduzidos para delegacia de Camaragibe. O delegado de plantão apurou os depoimentos para andamento da investigação. A quantia encontrada no veículo foi apreendida (R$10.400,30), contabilizada na unidade policial. 

Intervenção - A Prefeitura de Camaragibe assinou na sexta (17) o Decreto nº007/2017, no qual determina a intervenção na Cooperativa da União dos Profissionais do Ramo de Transporte Complementar de Camaragibe (Cooperune). Na sexta (17) fiscais e cooperativados pararam o serviço com suspensão imediata das atividades e pediram que os passageiros descessem dos transportes por ordem do gestor municipal. Ação não ordenada pela gestão pública.

A intervenção prevista em decreto se deu em razão de terem sido apuradas irregularidades, como, por exemplo, o não pagamento das contribuições previdenciárias e de salários de acordo com a categoria; a enorme dívida relativa à ISS; a falta de pagamento de verbas trabalhistas, do recolhimento de FGTS dos empregados, de bilhetagem eletrônica ou qualquer meio que possibilite o efetivo controle de funcionamento; a ausência de apresentação anual de certidões negativas de órgãos federais, estaduais e municipais, das apólices de seguro dos veículos; negligência quanto à circulação de linha irregular; bem como a inexistência de contabilidade dos anos precedentes (2015 e 2016), incidindo numa pré-insolvência, que por sua vez será arcada, solidária ou subsidiariamente, pelo município. Diante disso, o decreto visa corrigir as irregularidades a fim de entregar um serviço de qualidade à população.





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