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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

PREFEITURA INFORMA

Vacinação contra o HPV disponível nos postos de Camaragibe
Prefeitura e secretaria de saúde iniciam campanha gratuita. A novidade é a inclusão dos homens na lista de prevenção do vírus
A Prefeitura Municipal de Camaragibe, através da secretaria de saúde, segue com campanha de vacinação contra o HPV. As 43 Unidades da Saúde da Família oferecerão o serviço gratuitamente até acabar o estoque. De acordo com as mudanças do Programa Nacional de Imunização (PIN), a partir de agora, a vacina HPV quadrivalente também poderá valer-se para os adolescentes do sexo masculino, na faixa etária de 12 a 13 anos, bem como as meninas de nove a 14 anos ainda não vacinadas e os adolescentes e adultos de ambos os sexos de 14 a 26 anos de idade vivendo com HIV/AIDS.
De acordo com estimativas do IBGE e MS, o número estimado de adolescentes do sexo masculino entre 12 e 13 anos residentes no município é de 2.750, o que representa 1,77% da população e que confirma a necessidade de também colocá-los em alerta para a transmissão e contaminação com o vírus HPV.
Dentre os benefícios da vacinação no público masculino, a prevenção dos cânceres de pênis, das lesões anos-genitais pré-cancerosas e das verrugas genitais. Como em grande parte eles são os responsáveis pela transmissão para as mulheres, após receberem a vacina, haverá uma significativa redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres, além de prevenir também os casos de cânceres de boca e orofaringes.
Para cada público há uma quantidade de dose a ser tomada: para as meninas de nove a 14 anos e os meninos de 12 e 13 anos, é necessário tomar duas doses; para as mulheres e homens vivendo com HIV/AIDS de nove a 26 anos de idade, as doses aumentam para três. Caso o jovem esteja em atraso com dose(s) no seu esquema de vacinação, mesmo não estando dentro da faixa etária recomendada, a vacinação deverá ser continuada no momento do comparecimento aos postos de saúde, não havendo intervalo máximo entre as doses e nem a necessidade de reiniciar o tratamento. A recomendação em todos os casos é a de que a vacinação seja realizada antes do início da vida sexual e possível exposição ao vírus.

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